A Exposição Virtual Memórias, Brinquedos e Brincadeiras Indígenas propõe um passeio pelos diferentes territórios das nações Tumbalalá-BA, Atikum-PE, Truká-PE, Tuxá-BA e Pankararú-PE. A mostra percorre as diferentes expressões do lúdico, reunidas em registros audiovisuais coletados pelos estudantes indígenas da UEFS, via celular.
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Com o projeto, além de difundir brincadeiras como sete cacos, cordão, peteca, chicote queimou, dentre outras, se inicia o processo de inventário participativo imaterial sobre o ato de brincar nas comunidades, revelando assim, um rico acervo audiovisual, composto por relatos e histórias de vida, visões intergeracionais e ritmos, num vigoroso panorama reflexivo sobre a produção cultural indígena e seus potenciais intercâmbios para a valorização das diferentes expressões patrimoniais.
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O objetivo é pensar “o tempo de brincar” enquanto dispositivo de memória e expositivo, destacando nessas riquíssimas práticas cotidianas, aspectos tão ricos e fundamentais a formação humana como a criatividade e a interação, visto que “é brincando que se apreende e esboça valores entre pessoas e o ambiente”.